quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

A noite rasga-me as costuras, ilusões fáceis de engolir perto de um aquecedor que finje abraçar o inabraçável... Silenciador dos meus espaços vazios. Fosse o frio o meu mal maior e não haveria mundo que não me ouvisse, medo que eu não partisse, noite que eu não queima-se. Viúva de pensamentos, a noite ainda é noite e será assim por muito tempo. Tenho linha, tenho botões. Construo uma casa num casaco de lã, outra casa não existe.

3 demências:

Anónimo disse...

A solidão é um posto.

Anónimo disse...

a minha noite é curta demais.

Anónimo disse...

outra casa não existe