quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Instável. Calma. Que medo.


Instável.
Quebradiça.
Melindrada com a calma.
Esta calma que me pedes tão urgente.
Mas estou instável.
Dolorosa na minha luta.
E a calma que me pedes...
Queria eu que [ME] pedisses.
Pedes o que antes te fiquei a dever.
Tenho medo dessas dívidas.
E da calma.
Que medo que não a vejas e te fartes de pedir.
Que não voltes a pedir(-me).
Que medo.

1 demências:

Demian disse...

Julgo que todos nós que aqui te lemos, comentamos e contigo partilhamos este "vício" da escrita já nos sentimos assim, uma, duas, mil vezes... Medo, instabilidade, insegurança. Afinal somos todos humanos, e colocar para trás das costas semelhantes "perturbações" psicológicas (e muitas vezes até físicas) é tarefa deveras complexa.
E se muito pouco podemos fazer nós, que estamos distantes, garanto-te pelo menos que enquanto por aqui pairarmos (e falo por mim) podes ao menos contar com o abraço sentido de quem se sente menos só e incompreendido de cada vez que se apercebe que, afinal, não é o único a sentir(se) assim...

Um beijo.